Esteira de refeitório

Introdução:
A oferta de benefícios alimentares é uma prática comum nas organizações modernas. Seja através de refeitórios internos ou parcerias com restaurantes, a alimentação oferecida aos funcionários é uma comodidade valiosa. No entanto, a gestão responsável desse serviço é fundamental, especialmente no contexto de normativas rigorosas e potenciais riscos associados.

Padrões e Normativas:
Os restaurantes industriais, ao lidar com a alimentação corporativa, estão sujeitos a regras rigorosas, incluindo as estabelecidas pela Resolução RDC nº 216 de 15 de setembro de 2004. Este regulamento técnico define as boas práticas para serviços de alimentação, abordando desde a manipulação de alimentos até a garantia de higiene e segurança alimentar.

Riscos e Responsabilidades:
Apesar do cumprimento das boas práticas, existe sempre um pequeno risco de contaminação, potencialmente afetando grupos de colaboradores e resultando em desconforto ou, em casos extremos, intoxicação alimentar grave. Nesse cenário, é imperativo considerar tal incidente como um acidente de trabalho, conforme definido pelo artigo 19 da Lei nº 8.213 de 24 de Julho de 1991.

Procedimentos Legais:
A legislação estabelece que a empresa deve comunicar incidentes relacionados a acidentes de trabalho à Previdência Social e às autoridades competentes em tempo hábil. A não observância desses prazos pode acarretar em penalidades, conforme o artigo 22 da mencionada lei. Além disso, é importante destacar que acidentes de trabalho impactam no cálculo anual do fator previdenciário, implicando potencial aumento na taxa aplicável à empresa.

Gestão Pró-ativa:
Para mitigar tais riscos, é crucial que as organizações qualifiquem e monitorem de forma eficaz os serviços de alimentação oferecidos, seja internamente ou por meio de parcerias. Empresas com sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional devem incluir a identificação desse risco no levantamento de perigos e riscos, bem como o controle constante da qualidade e segurança dos alimentos ofertados.

Conclusão:
Cuidar da segurança alimentar não é apenas uma responsabilidade social, mas também uma medida essencial para proteger os interesses dos colaboradores e da própria empresa. A gestão adequada desses aspectos não apenas evita riscos legais, mas contribui para um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

Esteja atento: a atenção aos detalhes na gestão da alimentação corporativa não é apenas um diferencial, mas uma prática essencial para garantir o bem-estar e a segurança de todos.

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